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2024.10.01
15,47h Actualização

Bombeiro de Castelo de Vide mordido por víbora com evolução favorável
Um bombeiro da corporação de Castelo de Vide ficou ferido com gravidade, após sofrer um ataque de uma víbora. Para o socorro à vítima, foi mobilizada para o local uma ambulância, com dois bombeiros, da corporação de Castelo de Vide.

Lusa

15:47, 01 out.2024


Bombeiro de Castelo de Vide mordido por víbora com evolução favorável


O bombeiro da corporação de Castelo de Vide que sofreu ferimentos ao ser mordido por uma víbora está internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e a evoluir favoravelmente, revelou esta terça-feira fonte hospitalar.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Hospital de Santa Maria, para onde o bombeiro de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, foi transferido, logo na segunda-feira, após o ataque da víbora, disse ainda que o homem "não se encontra em estado grave".

A mesma fonte revelou ainda que o ferido encontra-se no serviço de observação daquele hospital. Também contactado hoje pela Lusa, um familiar da vítima explicou que o bombeiro, de 43 anos, "foi mordido numa das mãos", mas não soube precisar qual delas.

O ferido "tinha muitas dores", na segunda-feira, na última vez em que disse ter conseguido saber alguma informação acerca do estado de saúde do familiar.

Na segunda-feira à noite, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou à Lusa que um bombeiro da corporação de Castelo de Vide ferido com gravidade, após sofrer um ataque de uma víbora.

Na altura, a mesma fonte precisou que o alerta para a ocorrência foi dado pelas 17:22.O bombeiro foi transportado para o hospital de Portalegre e, posteriormente, transferido para o Hospital de Santa Maria.

A vítima estava a participar numa ação de gestão de combustíveis, na zona da Barragem de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide, quando ocorreu este incidente, segundo a fonte da Proteção Civil.
#2
2024.10.01
Bombeiro ferido com gravidade depois de ser atacado por uma víbora em Castelo de Vide

A vítima estava a participar numa ação de "gestão de combustíveis", na zona da Barragem de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide, quando ocorreu este incidente.

Lusa

Um bombeiro da corporação de Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, ficou ferido com gravidade na segunda-feira após sofrer um ataque de uma víbora, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou que o alerta para esta ocorrência foi dado às 17:22.

O bombeiro, cuja idade não foi indicada, foi transportado para o hospital de Portalegre e posteriormente transferido para um hospital de Lisboa, acrescentou a mesma fonte.

A vítima estava a participar numa ação de "gestão de combustíveis", na zona da Barragem de Póvoa e Meadas, no concelho de Castelo de Vide, quando ocorreu este incidente, adiantou.

A Lusa contactou os bombeiros de Castelo de Vide, mas o comandante da corporação não se mostrou disponível para falar sobre esta ocorrência.

Foi mobilizada para o local uma ambulância com dois bombeiros da corporação de Castelo de Vide.

https://sicnoticias.pt/pais/2024-09-30-bombeiro-ferido-com-gravidade-depois-de-ser-atacado-por-uma-vibora-em-castelo-de-vide-30077603
#3
SIC NOTÍCIAS
2025.09.06

Homem mordido por víbora em Marvão: a saga de 10 horas até à administração do antídoto


Um homem foi mordido por uma víbora-cornuda em Marvão. Os passos seguintes foram ligar para o 112, uma viagem até ao Hospital de Portalegre e outra para o Hospital de São José. Nas redes sociais o caso é descrito como "uma tragicomédia real". Mas o que podemos aprender com ele?

Marta Ferreira


Entre a mordidela e a administração do antídoto passaram 10 horas, quando o recomendado pelo Centro de Informação Antivenenos (CIAV) são seis horas. No Hospital de Portalegre não havia o antídoto, no Hospital de São José (Lisboa) havia um, mas não o mais adequado. Caso foi denunciado no Facebook com críticas aos cuidados de saúde em Portugal.

Terça-feira, dia 26 de agosto, cerca das 10h30, na zona de Marvão: Fabien foi mordido no dedo por uma víbora por volta dessa hora. Ligou de seguida para o 112, que remeteu a chamada para o CIAV, o serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que presta aconselhamento médico especializado sobre intoxicações.

Dessa chamada, confirmada pelo CIAV à SIC, resultou o encaminhamento para o Hospital de Portalegre e, segundo declarações do doente, a recomendação foi de administração de gelo até que a ambulância chegasse. Já em Portalegre, onde não havia o antídoto, foi visto, segundo relata, cerca das 11h30.

"Já estavam em contacto com a equipa do Hospital de São José quando estava a ser visto, não tinham o antídoto", deu conta Fabien.
Em declarações à SIC, a responsável pelo CIAV, Fátima Rato, confirma que o "Hospital de Portalegre realmente, na altura, não tinha disponível o antídoto" tendo combinado com a equipa médica que iriam contactar os hospitais da região "para ver se teriam alguma alguma ampola que pudessem dispensar".

"Muitas vezes isto acontece [disponibilização de fármacos entre hospitais] para utilização imediata e depois o hospital faz a aquisição e devolve", afirma a responsável detalhando que esta é uma gestão operacional.
Duas horas à espera de ambulância
No Hospital de Portalegre, enquanto era clinicamente observado, foram-lhe administrados analgésicos até ser reencaminhado para o Hospital de São José, em Lisboa, que já estava a par do seu caso.

O homem relata que foi aí que ocorreu o "maior caos" tendo esperado "mais do que duas horas" até chegar a ambulância para o transferir para a unidade hospitalar em Lisboa.

"No Hospital de São José cheguei por volta das 18h00, aí foi super rápido, fui diretamente para a cirurgia plástica", conta à SIC elogiando os "cuidados muito bons" que tem recebido da equipa médica desde o primeiro momento no hospital lisboeta.
Passos seguintes? Identificar a víbora responsável pela mordidela: "Mostraram-me imagens para identificá-la e era uma víbora-cornuda."

Apesar de o Hospital de São José ter antídotos para casos como este, segundo Fabien, "não tinham o antídoto mais indicado para este tipo de víbora". Por isso, recorreram ao Hospital de Santa Maria porque, este sim, tinha o antídoto mais apropriado.

E o relógio não parou. Eram já perto das 20h00 quando o antídoto foi administrado.

Dores insuportáveis e risco de perder o dedo
Fabien relata à SIC as dores insuportáveis que este tipo de mordidela provoca, apontando que duraram "três dias" e, em alguns momentos, chegava a "chorar de dor". O dedo de Fabien entrou mesmo em processo de necrose.

"Temia a amputação, mas os médicos acalmaram-me e disseram que tudo fariam para que tal não acontecesse", apontou.
O homem ficou internado no São José e explica que no dia seguinte (27 de agosto) começou a fazer Oxigenoterapia Hiperbárica - um tratamento reconhecido como eficaz em casos de necrose -, mantendo-se a fazer este tratamento durante mais de uma semana.

Segundo afirma, foram-lhe administradas "três doses do antídoto, três doses de plasma e vários antibióticos" estando o tratamento ao dedo a evoluir favoravelmente e a recuperar "mesmo bem". No início desta semana, a equipa médica decidirá quando será possível avançar para uma "pequena cirurgia para tirar o tecido morto e ver como reconstruir" o dedo.

Portalegre está a "desenvolver esforços" para ter antídoto
À SIC, o Hospital de Portalegre explica que os casos que têm ocorrido são "pontuais", em particular na região do Parque Natural da Serra de São Mamede.

Confirma ainda "não dispor de antídoto para o veneno da víbora-cornuda", mas garante que "quando estes casos acontecem, o Hospital de Portalegre segue todos os procedimentos protocolados, entre os quais a transferência das vítimas para outras unidades de referência".

Por fim, sublinha que "atualmente, o antídoto existente está apenas disponível em hospitais centrais", mas que estão "a desenvolver esforços para poder contar com a disponibilidade deste fármaco" na ULS Alto Alentejo.

Como é feito o tratamento?
De acordo com o Hospital de Portalegre, "o tratamento é geralmente sintomático, focado na estabilização da vítima, controlo da dor, prevenção de infeções e monitorização de complicações".

A unidade de saúde do Alto Alentejo acrescenta ainda que "o encaminhamento das vítimas para unidades de referência visa, sobretudo, cuidados especializados e acompanhamento cirúrgico em casos mais graves, sendo que na larga maioria dos casos o controlo dos sintomas acontece fora do ambiente hospitalar, após alta médica".

Administração do antídoto deve ser feita nas primeiras seis horas
De acordo com a recomendação do CIAV, a administração do antídoto "deve ser feita nas primeiras seis horas", pelo que "quanto mais depressa, melhor".

Quanto às consequências de uma administração tardia, Fátima Rato adianta que nunca teve "conhecimento de nenhum caso em que fosse necessário fazer amputação", no entanto, "depende da reatividade individual" ao veneno.

Responsável do CIAV defende stock mínimo em locais mais prováveis de ataques
À SIC, Fátima Rato explica que a disponibilidade do antídoto é "uma questão hospitalar" em que cada hospital define "os fármacos que tem e em que quantidades e as aquisições que faz", portanto, acrescenta, "isso depende exclusivamente dos hospitais".

Ainda assim, defende que "nas zonas onde é mais provável que isso aconteça, os hospitais devem, de facto, estar dotados de um stock mínimo".

"Numa perspetiva de uma gestão correta, até regionalmente, os hospitais entre si podem ter 'x' ampolas cada um e depois, no imediato, na altura em que é preciso, se não tiverem, recorrerem a outro próximo e faz-se essa gestão", afirma.
Em todo o caso, na opinião da responsável, "os hospitais devem estar preparados para fazer face a estas situações", mesmo as mais improváveis como, por exemplo, existir dois ou três ataques no mesmo dia.

Zonas mais montanhosas registam mais casos
A víbora-cornuda é uma espécie que existe em todo o território português, maioritariamente em zonas montanhosas. A mordidela não é letal, ainda assim é necessário tratá-la rapidamente caso ocorra.

Segundo a responsável do CIAV, "há zonas em Portugal, onde é mais frequente haver as mordidelas de víbora", mas "pode acontecer em qualquer zona", sendo "as zonas mais montanhosas e mais quentes" mais comuns. Exemplos disso são a Serra da Estrela ou zona do Gerês.

Ainda assim, Fátima Rato indica que já se registaram casos em Sintra.

Em caso de mordidela, o que fazer?
Fátima Rato explica que se for mordido por uma víbora, a primeira coisa a fazer é ligar para o CIAV, através do 800 250 250, porque os profissionais deste centro de informação sabem distinguir mais facilmente que tipo de mordidela está em causa - se de uma cobra comum ou de uma víbora - e efetuar as recomendações mais indicadas para o caso em questão.

"Nessa altura, também conseguimos orientar o doente para o sítio mais adequado para fazer face à situação clínica", explica.
Alguns conselhos relevantes mencionados pela médica do INEM são a imobilização do membro atingido e nunca fazer "aquilo que se vê nos filmes" como cortes na pele ou chupar o veneno. "Isso é altamente contraindicado", sublinha a responsável.

A par disso, pode "aplicar um bocadinho de frio numa primeira fase e até tomar um analgésico", mas estas medidas servem apenas para um momento inicial pois é recomendado que recorra rapidamente a uma unidade de saúde.

Caso não se recorde do número do CIAV, Fátima Rato aconselha a deslocação imediata a uma unidade de saúde porque as equipas médicas farão o contacto com o centro de informação para o tratamento e recomendações mais apropriadas.

"O circuito está assim definido e penso que funciona", defende a responsável.


https://sicnoticias.pt/pais/2025-09-06-homem-mordido-por-vibora-em-marvao-a-saga-de-10-horas-ate-a-administracao-do-antidoto-03121ee3?fbclid=IwdGRzaAMpFLdjbGNrAykUO2V4dG4DYWVtAjExAAEeWqFKv3u6k9wxu02Xw8M5EJj_sqLGo5DtRnaCz2IgsAXAvr2dBVgA1xxecnA_aem_3kfXxeiNcLLXT8vul404Iw&sfnsn=mo#Echobox=1757157161





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Agenda raiar.info Alto Alentejo e Extremadura
#5
Bem-vind@ / Apresentação e conduta raiar.i...
Last post by Lug - Sep 02, 2025, 06:31 PM
Bem-vind@s ao fórum raiar.info, espaço aberto a tod@s.

Para discutir ideias para a Região.
Para facilitar informação, trocas de bens, serviços e boa vontade.
E propor fazer coisas que sirvam a população. A ficar mais resiliente e humana.

Queremos criar respostas em situações de Emergência e Protecção Civil Auto Organizada. Para que tod@s possam saber o que fazer, como se organizar, como comunicar em qualquer situação de catástrofe.

Queremos fazer pouca ou nenhuma moderação às mensagens.
Acreditamos nas pessoas e nos limites da lei portuguesa. Apelamos ao bom senso e empatia.

Responsabilidade individual, Consciência colectiva.

Bem hajam

Frederico Abreu
(Marvão)
#6
EPCAO Raiar Alto Alentejo e Extremadura

EMERGÊNCIA, PROTECÇÃO CIVIL AUTO ORGANIZADA RAIAR - Alto Alentejo e Extremadura

   O que é?

É uma associação informal de cidadãos que pretendem ficar mais preparados para agir e defender a população, com organização, comunicações e meios próprios numa situação de catástrofe


   Em que tipo de catástrofes e socorro pretendem actuar?

Incêndios, chuvas torrenciais, vendavais, apagões eléctricos e terramotos


   A quem se desiltina este projecto?

A toda a população em geral, que poderá aceder gratuitamente a todo o conteúdo, formação (eventualmente paga) e partilhar redes de comunicações.
Também se pretende interagir com o poder local e central de forma a melhorar procedimentos e alertar para situações que não estejam a funcionar correctamente.




   ESTRUTURA

1. Mapeamento pessoas, casas, animais
2. Mapeamento dos acessos, seu estado e necessidades
3. Mapeamento de pontos seguros, pontos de encontro e pontos de água
4. Inventário de recursos próprios disponíveis para socorro - bombas água, depósito, tractores e máquinas de rastos, viaturas de todo o terreno
5. Rede própria e autónoma de comunicações rádio (voz) e meshtastic (texto), independente da rede eléctrica e de comunicações convencionais
6. Formações nas diversas áreas e exercícios de simulacro
#7
PETIÇÃO PÚBLICA / PETIÇÃO PÚBLICA PARA REPÔR MEI...
Last post by Lug - Sep 02, 2025, 09:01 AM
https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT127098

Pretendemos que a Região do Alto Alentejo seja servida pelos instrumentos de emergência e socorro previstos na Lei, assim como acesso imediato a medicamentos fundamentais para a Região, como por exemplo, antídotos contra mordeduras e picadas de animais venenosos

1 - Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) totalmente operacional ao serviço das populações, que esteve 480 horas inoperacional, entre 01 de Janeiro e 31 de Julho de 2025.

Foi um caso mortal recente que despoletou mais destaque para esta carência básica e obrigatória por Lei, que nesta Região não se está a cumprir.

Quantas mais mortes terão de existir?


2 - Criação de stock permanente no Hospital de Portalegre de antídotos para os principais animais venenosos da Região.

Todos os anos existem relatos de mordeduras e picadas de animais venenosos principalmente víboras - 81 casos entre 2021 e 2023 - e escorpiões. As vítimas tardam em receber tratamento, e que na maioria dos casos necessita de ser transferida para Lisboa, esperando longas horas. Apesar dos casos registado anualmente, incluindo vítimas mortais, esta estatística é ignorada pela opinião pública e pelo poder político.

Quantas mais mortes terão de existir?


3 - Activação dos Planos de Socorro e Protecção Civil em caso de catástrofe: incêndio, vendaval, chuva torrencial, apagão, etc

Nos fogos recentes que assolaram a Região, foi evidente a falta de coordenação de meios, total falta de informação à população e erros grosseiros na contabilização de danos materiais que deixaram famílias sem casa.

Será necessário mais uma fatalidade para que se cumpra a Lei?

https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT127098